03/09/2009 – News SBHH
Estudo realizado no Centro de Biologia Molecular Estrutural (Cebime) e no Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), revela que a estrutura da proteína stanniocalcina-1 (STC1), associada à manifestação do câncer, tem maior concentração em pacientes com leucemia ou isquemia cardiovascular do que em pessoas sadias. O resultado da pesquisa, realizada pelo biólogo Daniel Maragno Trindade, indica que a proteína pode ser um marcador molecular tumoral e um condutor à manifestação da doença.
Segundo o pesquisador, com a detecção desses marcadores, será possível desenvolver novas drogas que atuarão sobre a molécula e realizar o prognóstico da doença. O trabalho foi orientado pelo professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Jörg Kobarg, e parte dos estudos realizados pelo co-orientador do projeto, o pesquisador do Centro Infantil Dr. Domingos A. Boldrini e professor da universidade, José Andrés Yunes.