Portal Jornal Cana em 23/09/2016
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Apesar de estar ainda dando os seus primeiros passos no mercado sucroenergético, a tecnologia de produção de etanol de segunda geração já tem alguns desafios que precisam ser superados. Um dos principais é conseguir um custo competitivo em relação ao etanol de primeira geração.
Existe hoje um grande esforço que inclui a realização de estudos, pesquisas e experimentos, visando tornar o processo de produção de etanol celulósico cada vez mais eficiente e viável economicamente. Para isto, está sendo necessário, por exemplo, criar condições para a produção de enzimas com preços mais acessíveis.
Novas soluções nessa área estão derrubando barreiras que têm atrapalhado a decolagem do etanol 2G. O CTBE – Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, localizado em Campinas, SP, conseguiu em sua pesquisa a diminuição do custo da enzima para menos de US$ 0,10 por litro de etanol, beirando US$ 0,05 por litro, a partir da melhoria dos microorganismos, dos coquetéis e do processo de produção.
Estudos nessa área revelam que o custo da enzima estava, até pouco tempo atrás, em torno de US$ 0,20 por litro de etanol que é considerado um valor bastante elevado.
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