Assessoria de Comunicação CNPEM
Ocasião marca abertura de mais um microscópio eletrônico do LNNano para usuários externos
As instituições vinculadas ao Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologia (SisNANO), do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), se reuniram dias 22 e 23 de junho, para promover e aprofundar a presença da nanotecnologia em diversos setores industriais. O evento foi realizado no Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), do Centro Nacional de Pesquisas em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas-SP.
Na ocasião, o novo microscópio eletrônico de transmissão do LNNano, o Titan Cubed Themis, foi aberto à comunidade científica e empresarial. Primeira máquina do tipo na América Latina, o Titan foi adquirido com recursos provenientes do SisNANO. Trata-se de um dos mais avançados instrumentos no mundo para a caracterização estrutural e espectroscópica local de materiais, alcançando resolução analítica na ordem de 6 angstroms.
O Titan confere ainda mais força tecnológica ao parque de microscopia eletrônica do LNNano – infraestrutura pioneira na América Latina, que conta com 8 microscópios eletrônicos abertos a pesquisadores acadêmicos e de empresas. No último ano, este parque beneficiou 253 pesquisadores, os quais utilizaram gratuitamente mais de 5000 horas nos equipamentos. “Este microscópio traz grandes desafios e abre novos horizontes para a comunidade científica da América Latina”, comenta o Diretor Científico do LNNano, Edson Leite.
O Segundo Workshop SisNano – Nanotecnologia Integrada à indústria também contou com apresentações de resultados de pesquisas dos laboratórios estratégicos e associados do SisNano e discussões sobre as perspectivas do Sistema, que compreende vários centros de excelência distribuídos pelo Brasil, com a característica essencial de serem abertos e multiusuários.
Os participantes do evento ainda puderam conhecer as obras do Sirius, novo acelerador de elétrons que está sendo construído no campus do CNPEM pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS). O Sirius abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais e muitas outras.
Participaram do evento o Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SETEC/MCTIC), Alvaro Toubes Prata; o Coordenador-Geral de Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Convergentes e Habilitadoras (CGTC/SETEC/MCTIC), Leandro Antunes Berti; o reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Marcelo Knobel; o Diretor-Geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Rogério Cezar de Cerqueira Leite; o Diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), Adalberto Fazzio, além de representantes dos laboratórios estratégicos e associados do SisNANO.
Sobre o LNNano
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) está localizado em Campinas-SP e é integrante do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O Laboratório, aberto a usuários, busca, por meio de pesquisa in house, explorar oportunidades oferecidas pela nanotecnologia para atender às necessidades da agricultura, indústria e serviços, em âmbito regional, nacional e internacional. O Laboratório atua, também, na criação e desenvolvimento de produtos e processos sustentáveis, através de seus cinco laboratórios: Laboratório de Microscopia Eletrônica, de Microfabricação, de Ciência de Superfícies, de Materiais Nanoestruturados e de Caracterização e Processamento de Metais.
Sobre o SisNANO
O SisNANO (Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologia) é um sistema de laboratórios direcionados à pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I) em nanociências e nanotecnologia, tendo como característica essencial o caráter multiusuário e de acesso aberto, mediante submissão de propostas de projetos de P,D&I ou de requisição de serviços.
O SisNANO é formado por duas categorias de laboratórios: os Laboratórios Estratégicos, vinculados diretamente ao Governo Federal e que têm o compromisso de disponibilizar, no mínimo, 50% do tempo de uso dos equipamentos para usuários externos; e os Laboratórios Associados, vinculados a outros Institutos de Ciência e Tecnologia (ICT), e que devem disponibilizar pelo menos 15% do tempo de uso dos equipamentos para usuários externos.
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