Embrapa em 22/08/2016
Tornar a Região Metropolitana de Campinas (RMC) reconhecida internacionalmente como um polo científico e tecnológico inovador, capaz de atrair investimentos e de estimular o crescimento econômico dos municípios, é um dos objetivos da Fundação Fórum Campinas Inovadora (FFCi). Composta por 18 instituições de pesquisa e ensino, a Fundação atua para promover o desenvolvimento socioeconômico na região por meio da ciência e da tecnologia.
Durante uma reunião do Conselho Curador, realizada na Embrapa Informática Agropecuária em 16 de agosto, em Campinas (SP), a FFCi aprovou uma parceria com a Astra Investimentos. O propósito é criar condições através de um Fundo de Investimentos em empresas emergentes para que boas ideias e patentes geradas pelas instituições possam ser licenciadas e efetivamente cheguem ao mercado.
“A Fundação busca criar as condições adequadas para que a inovação possa se transformar efetivamente em benefício para sociedade, ou seja, que resulte em produtos e serviços que beneficiem a população”, afirma o presidente do Conselho Curador, José Tadeu Jorge, reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Esse é o papel mais fundamental da Fundação, fazer o link do conhecimento novo e a efetiva utilização desse conhecimento”, complementa o presidente.
Os conselheiros também discutiram uma série de ações que estão sendo coordenadas para ampliar a visibilidade internacional da região. Entre elas está a organização do Inova Campinas 2016. Previsto para ocorrer nos dias 20 e 21 de outubro, durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), o simpósio vai reunir empresas de tecnologia do Brasil e exterior com o objetivo de impulsionar os investimentos em pesquisa e tecnologia na RMC.
A FFCi
Criada em 2002, a Fundação Fórum Campinas Inovadora (FFCi) é uma entidade que reúne instituições responsáveis por parte considerável da pesquisa nacional relativa às ciências tecnológicas, humanas, da saúde, agrícolas e ambientais.
É integrada por: Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp), Associação Campinas Startups (ACS), Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CpqD), Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), Companhia de Desenvolvimento do Polo Alta Tecnologia Campinas (Ciatec), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Instituto Biológico (IB), Instituto de Pesquisas Eldorado, Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital), Instituto de Zootecnia (IZ), Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Turismo de Campinas, Techno Park Campinas e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Vinculados ao CNPEM, participam da FFCi o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) e o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE).
São representantes da Embrapa na Fundação, no papel de conselheiros, Evaristo Eduardo de Miranda, chefe-geral da Embrapa Monitoramento por Satélite, Marcelo Augusto Boechat Morandi, chefe-geral da Embrapa Meio Ambiente, e Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária.
Integração
Para Silvia, “é importante a Embrapa participar desta iniciativa por meio de suas Unidades da região de Campinas, de modo a garantir a inserção da Empresa neste ecossistema de inovação que integra diferentes segmentos e seus principais stakeholders públicos e privados”.
“A Fundação tem a missão de articular de maneira permanente esse ecossistema de inovação, integrando o poder público, as instituições de ensino e pesquisa, os parques tecnológicos, as pequenas empresas – as empresas emergentes e o meio produtivo. A ideia é caracterizar-se como o amálgama dessas instituições para propiciar benefício para a sociedade como um todo”, explica José Eduardo Azarite, presidente da Diretoria Executiva e vice-presidente Comercial e de Desenvolvimento de Negócios do CpqD.
Azarite conta que “um exemplo dessa articulação foi a contribuição decisiva no processo de credenciamento de quatro dos cinco parques tecnológicos de Campinas no Programa Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), no início de 2016”. A FFCi foi a instituição que ajudou o poder público a unificar os procedimentos para que pudessem ser credenciados os parques tecnológicos, os quais contam com benefícios fiscais para a atração de empresas. Com isso, gera-se mais empregos que também se refletem em melhoria da qualidade de vida na região.
“A Fundação consegue congregar os principais institutos de pesquisa e universidades de Campinas e, agora, abrindo para outros segmentos da área de tecnologia amplia a capacidade de debater os temas com profundidade e ajudar a coordenar as ações necessárias para que Campinas possa se desenvolver cada vez mais nessa área”, ressalta o vereador do município André von Zuben.
Nadir Rodrigues (MTb/SP 26.948)
Informática Agropecuária
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Caroline Masiero (Colaboradora)
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