Novacana.com, em 18/07/2014
Estudo liderado por técnicos do BNDES mostra que o milho, assim como à cogeração do bagaço, pode ser uma alternativa interessante. As atuais usinas podem integrar o cereal ao seu processo produtivo e produzir até 2,7 bilhões de litros, ou 10% de todo etanol fabricado numa safra
Neste momento o etanol de milho está vivendo o seu momento mais promissor no Brasil. Resultado de uma conjunção de fatores favoráveis, o país da cana-de-açúcar pode em breve ver o milho se tornar uma fonte complementar para produção de etanol no Centro-Oeste, a estagnada nova fronteira de expansão agrícola da cana.
A situação favorável para a integração entre a cana e o milho ficou clara após 14 pesquisadores e economistas de instituições como o BNDES, USP, Esalq, Pecege, Embrapa e CTBE se reunirem para elaborar um dos trabalhos mais completos sobre o assunto.
Revelado na semana passada, o resultado deste estudo pode estimular as usinas a buscarem mais uma alternativa para minimizar os efeitos da crise e mitigar os crescentes custos de produção.
O trabalho desperta o interesse de um grupo abrangente de usinas, pois diferencia as unidades em duas categorias: básicas, construídas durante o Próalcool e que continuam em operação e usinas otimizadas, numa referência às de tecnologia recente e com venda do excedente de energia elétrica.
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