AZMANIAC em Dezembro/2016
Outra nação ouvida com ambições de dirigir-se à lua. Desta vez, o Brasil adere aos planos de lançar “a primeira missão do país para a Lua, que deverá ocorrer até 2020”, enviando um nanosatélite que realizará experimentos científicos. Um grupo de cientistas pertencentes a importantes instituições brasileiras planejam colaborar com o setor privado colaborando para alcançar esse objetivo. O objetivo por trás de Garatéa-L, como é chamado o satélite, é conduzir pesquisas sobre a vida no espaço. O nome da missão vem das línguas Tupi-Guarani. “Garatéa” significa “procurar vida”. O “L” foi adicionado para capturar a natureza lunar da missão.
Os veículos tradicionais pesam mais de 3 toneladas, os nanosatélites, que também são chamados cubesats, são muito mais compactos e muito mais baratos, pesando menos de 8 quilos. A missão vai custar R$ 35 milhões (US$ 10,3 milhões), no entanto, a angariação de fundos ainda não começou e é um dos principais obstáculos da missão.
O projeto reúne pesquisadores de importantes instituições espaciais brasileiras, como:
Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)
ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica)
USP (Universidade de São Paulo)
LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron)
O Instituto de Tecnologia Mauá
PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Há 50 anos a nação tem o desejo de explorar o espaço profundo, mas financeiramente o país enfrentou desafios orçamentais. Assim, a equipe de pesquisadores decidiu procurar formas alternativas de angariação de fundos ao mesmo tempo, solicitando fundos de agências de desenvolvimento de pesquisa.
Seu objetivo é coletar fundos privados não apenas através de patrocínios, mas através de royalties, direitos de uso e até mesmo possíveis patentes sobre o conhecimento que eles também obtêm.
Repercussão: Satnews