Portal do SINTPq em 02/10/2014
Biocombustíveis: erro ou solução? Para responder a essa pergunta o SINTPq traz no dia 14 de outubro, às 15h, o renomado químico, pesquisador e professor titular aposentado da Unicamp, Ulf Schuchardt, para a terceira edição do Café SINTPq.
O evento acontece no auditório do CTBE, no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) e integra a programação da Semana Municipal e Nacional de Ciência e Tecnologia.
O Brasil é um dos principais produtores e consumidores de biocombustíveis, exportando tecnologia e matéria-prima. Neste ano, a Agência Internacional de Energia (IEA) projetou um incremento de 200% na produção dos biocombustíveis brasileiros, saindo de 1,3 milhão para 4,1 milhões de barris até 2035. A expectativa da Agência é de que o país responda ainda por 40% da exportação mundial.
A pesquisa de biocombustíveis ganhou força no país na década de 1970 com a criação do Programa Nacional do Álcool (PROÁLCOOL) após a primeira crise do petróleo. O programa introduziu o etanol de cana-de-açúcar na produção de combustíveis em larga escala no Brasil. Atualmente, os dois principais biocombustíveis líquidos utilizados no país são o etanol e o biodiesel.
De acordo com informações da Petrobras, pesquisas a partir do aproveitamento da celulose existente no bagaço da cana, etanol de segunda geração, podem ampliar a capacidade de produção da empresa em 40%, sem aumento na área plantada. A Petrobras Biocombustível tem atualmente capacidade de produção estimada em 1,5 bilhão de litros de etanol ao ano.
Além de alternativa ao consumo do petróleo, os biocombustíveis são ainda opções mais sustentáveis e de extrema importância para áreas econômicas, como o setor sucroalcooleiro. Em sua base de atuação, o SINTPq representa trabalhadores de empresas que desenvolvem pesquisa e tecnologia em biocombustíveis