NovaCana em 10/03/2016
O etanol celulósico vem estimulando um campo de discussões no Brasil. As projeções recentes apontam que os empreendimentos em funcionamento não estão alcançando a performance desejada e grandes empresas envolvidas no setor já alteraram suas expectativas sobre a realidade do 2G.
O BNDES, principal parceiro econômico dessa empreitada no País, já se posicionou de maneira favorável à tecnologia diversas vezes e lideranças do banco dizem não acreditar que haja problemas graves que possam comprometer o desenvolvimento da atividade nacional. As usinas, por sua vez, continuam sem divulgar dados relativos à produção e batem na tecla do pré-tratamento, apontando a etapa como a principal causa de atrasos.
Mas para quem está envolvido com pesquisa de ponta e tem uma visão independente sobre o E2G a realidade é mais complexa. Desde 2010 o Laboratório Nacional de Ciência e Biotecnologia do Bioetanol (CTBE) vem estudando os meandros da produção do etanol de segunda geração e está em estados avançados do processo, ainda que em escala piloto.
As usinas nacionais dizem ter obtido bons resultados na hidrólise e fermentação, no entanto, os cientistas do CTBE ficaram curiosos em relação às afirmações. Se a primeira fase da produção – o pré-tratamento – não funciona bem, como as empresas podem garantir o restante do processo?
NovaCana conversou com os pesquisadores Sarita Cândida Rabelo, José Geraldo da Cruz Pradella e Carlos Eduardo Driemeier para buscar respostas às dúvidas sobre essa nova tecnologia.
A entrevista pode ser conferida na íntegra a seguir.
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