Desafio

Todos anos, toneladas de PET não são reciclados e têm como destino os aterros, lixões e rios, gerando impacto ambiental. No Brasil, esse número chegou à 234 mil toneladas em 20181. A degradação desse material na natureza pode levar milhões de anos, e ocorre por fotodegradação, que produz compostos muito tóxicos, ou por meio bactérias raras. Industrialmente, os principais métodos de reciclagem requerem condições de alta temperatura e alta pressão, consomem grande quantidade de energia e/ou geram substâncias tóxicas e nocivas ao meio ambiente.

Tecnologia para degradação biológica de plásticos

Para minimizar esse tipo de impacto negativo ao meio ambiente, pesquisadores do CNPEM desenvolveram um coquetel enzimático para degradação de polímeros, já validado para PET e com possibilidade de customização para outros tipos de plásticos, que supera o gargalo das taxas de catálise moderadas apresentadas pelas enzimas e micro-organismos ativos atualmente conhecidos, e não gera impacto ambiental das tecnologias hoje usadas industrialmente.

Diferenciais da tecnologia

  • Coquetel resistente a altas temperaturas;
  • Sem necessidade de enzimas adicionais;
  • Possibilidade de customização para outros polímeros e aprimoramento.

Escala de desenvolvimento

TRL 4
Validação de componentes
em ambiente de laboratório

Propriedade intelectual

CNPEM
PI BR 10 2020 009936-1| PCT BR 2021 050203 (US)
Mário Tyago Murakami | Thamy Lívia R. Corrêa

Dúvidas e licenciamento

ID da tecnologia: PI095
inovacao@cnpem.br
19 3512-1174

Objetivos do
Desenvolvimento
Sustentável