Portal Brasil, em 15/09/2014
Objetivo do grupo é estudar processos de fabricação de dispositivos micro e nanoestruturados que sejam compatíveis com processos industriais.
Um grupo de pesquisa do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) vem trabalhando com a aplicação de nanomembranas para a criação de sistemas autônomos de monitoramento e detecção. O laboratório de pesquisa em Dispositivos e Sistemas Funcionais (DSF) conta dez pessoas, entre pesquisadores e bolsistas de graduação e pós-graduação.
O objetivo do grupo é estudar processos de fabricação de dispositivos micro e nanoestruturados que sejam amigáveis e compatíveis com processos industriais. Cada vez mais o setor industrial busca soluções para a miniaturização de componentes e sistemas que possam realizar, dentre outras funções, o monitoramento, análise de concentrações e detecção de substâncias específicas em locais e ambientes distintos de forma autônoma.
A vantagem de sistemas como esses é a quase inexistente manutenção, uma vez que o dispositivo possui todas as condições para operar livremente: captação de energia, armazenamento, processamento de dados e sensoriamento. Em muitos casos tais elementos podem ser inclusive descartáveis.
Por definição, são considerados sistemas autônomos aqueles com dimensão menor ou igual a um centímetro cúbico. Os dispositivos que o compõem podem ser produzidos com materiais de baixo custo e descartáveis, que realizam funções específicas. A tecnologia pode ser aplicada para detectar a presença de gases em águas profundas e poços de petróleo e para monitorar a concentração de gás carbônico (CO2) em florestas.
O LNNano é um dos quatro laboratórios geridos pelo Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, tecnologia e Inovação (MCTI). No local são desenvolvidas pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o País.
Repercussão: MCTI