Nas nanopartículas, o confinamento espacial altera a estrutura eletrônica, e seu tamanho diminuto viabiliza formações geométricas variadas, distorcidas e simetrias proibidas em sistemas macroscópicos. Essa complexidade é ainda maior em sistemas multimetálicos, permitindo diferentes tipos de arranjo atômico e estrutura eletrônica. A quantificação da composição química dessas nanopartículas é uma questão fundamental para o entendimento de novos fenômenos. “Ao utilizar o microscópio eletrônico de transmissão em varredura combinado com espectroscopia por fluorescência de raio X, foi possível investigar nanopartículas bimetálicas individualmente, o que permite responder às perguntas propostas em nosso projeto.”, diz o supervisor da pesquisa, Varlei Rodrigues. “Decidimos utilizar as instalações do CNPEM devido à sua infraestrutura, que possui microscópios eletrônicos de transmissão com características técnicas necessárias para realizar medidas em nanoescala. , explica o pesquisador Murilo Moreira.

Orientador: Varlei Rodrigues | Instalação utilizada: LNNano/LMF, LME – Titan Themis e TEMFEG 2100F