
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) firmou um acordo com o Governo do Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), e com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) para ampliar ações de pesquisa, formação e inovação em Inteligência Artificial e Materiais Sustentáveis. A iniciativa tem potencial para impulsionar o desenvolvimento de soluções voltadas à descoberta, caracterização e aplicação de materiais mais seguros, eficientes e sustentáveis, além do uso de inteligência artificial para qualificar processos experimentais, gestão de dados e colaboração científica. O acordo também envolve a realização de ações de formação, intercâmbio de estudantes e pesquisadores e, de forma estratégica, a articulação inicial para a estruturação de um futuro Centro de Inteligência Artificial para Materiais Sustentáveis, em rede com parceiros nacionais e internacionais.
Segundo Diego Martinez, pesquisador do CNPEM e um dos articuladores da parceria, “com certeza, é uma parceria muito importante para acelerar o desenvolvimento tecnológico e inovação em materiais by-design, considerando principalmente o ciclo de vida, diferenciais competitivos e cadeias produtivas do Paraná”
Fortalecimento da presença científica do CNPEM em diferentes regiões do país
No escopo da parceria, a UEL contribui com sua atuação em ensino, pesquisa e extensão, além de sua inserção regional e interação com o setor produtivo. Estudantes e pesquisadores da universidade passam a ter acesso ampliado a ambientes avançados de experimentação, engenharia e análise de dados, fortalecendo sua formação em tecnologias emergentes.
Já a SEIA atua na articulação com o ecossistema estadual de inovação de forma mais abrangente, apoiando a conexão entre universidades, empresas e iniciativas de desenvolvimento tecnológico. Para o ecossistema de inovação do Paraná, a parceria cria condições para acelerar a transferência de conhecimento para o setor produtivo, estimular a inovação baseada em ciência e apoiar o surgimento de novos processos, produtos e serviços ligados à sustentabilidade e à inteligência artificial.
Com o novo acordo, o CNPEM amplia sua atuação nacional ao integrar universidades estaduais, ambientes de inovação e ecossistemas produtivos de diferentes regiões. Para Antonio José Roque, Diretor-Geral do CNPEM, “trata-se de uma oportunidade de expandir o impacto da ciência produzida em seus laboratórios, aproximar novos talentos da infraestrutura científica de ponta disponível em Campinas e estimular rotas de inovação baseadas em IA e materiais sustentáveis”.
Sobre o CNPEM
Supervisionado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CNPEM abriga um ambiente científico de fronteira, multiusuário e multidisciplinar, com atuação em diferentes frentes do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O centro responde pelo Sirius, maior equipamento científico já construído no país, desenvolve o projeto Orion, voltado a pesquisas avançadas em patógenos, e reúne equipes altamente especializadas em ciência e engenharia, infraestruturas abertas à comunidade científica, projetos com o setor produtivo e ações de formação de pesquisadores e estudantes. Suas atividades são realizadas por meio dos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Nanotecnologia (LNNano) e Biorrenováveis (LNBR), além de sua unidade de Tecnologia (DAT) e da Ilum Escola de Ciência, curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia.






