MCTIC, 09/12/2016
Patrocinada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, a série “Brasil Ciência” revela que o país possui uma infraestrutura de ponta, que coloca a pesquisa nacional na fronteira do conhecimento.
Importante projeto de pesquisa sobre mudanças climáticas, a Torre Atto é dos temas da série que o canal Discovery Brasil exibe sobre a ciência brasileira.
Crédito: Inpa
A partir de segunda-feira (12), o canal Discovery Brasil irá exibir uma série de documentários sobre a ciência e a tecnologia produzidas no Brasil. Patrocinada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a série “Brasil Ciência” revela que o país possui infraestrutura de ponta, que coloca a pesquisa nacional na fronteira do conhecimento. Os documentários vão ar todos os dias, à meia-noite, até sexta-feira (16).
Nessa primeira temporada, o público vai saber mais sobre a Torre Atto, um dos mais importantes projetos de pesquisa do mundo sobre mudanças climáticas. Instalada no meio da floresta amazônica, o Observatório da Torre Alta de Observação da Amazônia (Atto, na sigla em inglês) tem 325 metros de altura, o que equivale a um prédio de 80 andares, e é a maior torre de estudos climáticos do mundo. A expectativa dos pesquisadores é que a torre monitore o clima na Amazônia por um período de 20 a 30 anos com a coleta de dados sobre os processos de troca e transporte de gases entre a biosfera e a atmosfera.
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), em Campinas (SP), também será tema de um episódio do “Brasil Ciência”. O país, hoje, é um dos líderes mundiais em pesquisas de luz síncrotron que possibilitam, por exemplo, avanços nas áreas de biotecnologia e nanotecnologia. Em 2018, o LNLS concluirá a construção do seu mais ambicioso projeto, o Sirius, que deve superar o equipamento inaugurado na Suécia este ano.
A ciência brasileira também possui o maior e mais potente supercomputador da América Latina, o Santos Dumont. Localizado no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petrópolis (RJ), é capaz de realizar um quatrilhão de operações matemáticas por segundo. Sua velocidade de processamento de dados permite acelerar os resultados e apoiar pesquisadores de todo o país.
Em outro episódio, o telespectador poderá conhecer como funciona um dos mais modernos navios de pesquisa hidroceanográfica do mundo, o Vital de Oliveira. Equipada com o que há de mais moderno, a embarcação terá reflexo direto na ampliação da geração de conhecimento sobre o ambiente marinho na região do Atlântico Sul, no desenvolvimento de tecnologias e inovação em produtos e serviços, na redução da vulnerabilidade e dos riscos decorrentes de eventos extremos e das mudanças climáticas sobre a zona costeira e na formação de recursos humanos ligados à pesquisa científica marinha.
A série do canal Discovery também mostrará que o Brasil está perto de lançar na órbita terrestre o seu primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). O equipamento, construído com vários itens de tecnologia brasileira, vai possibilitar a conexão em banda larga em todo o território nacional e garantir a soberania em comunicações estratégicas. O satélite, uma parceria entre o MCTIC e o Ministério da Defesa com investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, já foi entregue ao governo brasileiro e deve ser colocado em órbita em março de 2017. Com 5,8 toneladas e 5 metros de altura, ficará posicionado a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo o território brasileiro e o Oceano Atlântico.
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Repercussão: Portal Brasil, AEB, CNPq