É um complexo de pesquisa instalado em Campinas (SP), que abriga o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE), o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano).
As quatro unidades operam grandes instalações de pesquisa e são abertas à comunidade científica e empresarial do Brasil e do exterior. O CNPEM é a nova denominação da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS), organização social qualificada pelo decreto nº 2.405, de 26 de novembro de 1997, para executar atividades relacionadas à pesquisa científica e tecnológica por meio de contrato de gestão firmado com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) |
Aberto aos usuários em 1997, é responsável pela operação da única Fonte de Luz Síncrotron da América Latina. Projetado e construído com tecnologia brasileira, esse equipamento permite a realização de investigações em nível atômico e molecular de materiais orgânicos e inorgânicos e tem aplicações em praticamente todas as áreas científicas e tecnológicas: física, química, biologia, geologia, energia e meio ambiente, aí incluídos temas como catálise, materiais nanoestruturados, polímeros, entre outras.Ao ano, é utilizado por aproximadamente 1,3 mil pesquisadores, dos quais 18% são estrangeiros, comprometidos, em média, com mais de 400 estudos que resultam em cerca de 300 artigos publicados em revistas científicas indexadas.A equipe do LNLS está projetando a construção de uma nova Fonte Síncrotron, de 3ª geração e energia de 3 GeV, batizada com o nome de Sirius. A nova fonte abrirá novas oportunidades de pesquisa, ampliará a competitividade da ciência brasileira e estreitará o relacionamento do laboratório com as empresas em áreas como fármacos, cosméticos e metalurgia. |
Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) |
O LNNano oferece às comunidades acadêmica e empresarial infraestrutura de microscopias eletrônicas, de varredura de sondas e de microfabricação, operada por uma equipe altamente qualificada.Conta com laboratórios de processamento de metais e está instalando facilidades para o desenvolvimento de processos de fabricação de materiais nanoestruturados, especialmente os derivados da biomassa.Além de operar equipamentos atuais, todos os grupos do LNNano trabalham na criação e na fabricação de novos recursos instrumentais que garantam sua presença na fronteira do desenvolvimento científico e tecnológico.Os sete microscópios eletrônicos do laboratório permitem a execução de uma gama de experimentos com diferentes amostras, que podem ser adequadamente preparadas em suas instalações.Os quatro microscópios de varredura de sondas também estão configurados de forma a permitir a execução de diferentes tipos de ensaios de tunelamento, força atômica, elétrica ou magnética e campo próximo.A unidade de microfabricação é utilizada por pesquisadores de universidades e empresas que estão desenvolvendo sensores, dispositivos e sistemas microfluídicos, principalmente voltados para diagnósticos nas áreas de saúde, ambiental e de controle de processos industriais.O laboratório de processamento de metais está focado em técnicas avançadas de soldagem e de simulação física, interagindo com muitas empresas no Brasil e no exterior, no desenvolvimento de produtos e processos inovadores. |
Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) |
O LNBio realiza atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) em áreas de fronteira de biociências, com foco em biotecnologia e desenvolvimento de fármacos. Conta com laboratórios de cristalização de proteínas, espectroscopia e calorimetria, espectroscopia de massas, ressonância magnética nuclear; microarranjo de DNA; sequenciamento gênico; modificação do genoma e bioensaios, além de duas linhas de Luz Síncrotron dedicadas à estrutura de proteínas.Mantém, ainda, programas científicos internos, com investigações em câncer, biologia do músculo cardíaco, doenças parasitárias negligenciadas e sobre a interação entre micro-organismos e plantas. |
Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (CTBE) |
Inaugurado em janeiro de 2010, o CTBE tem como missão contribuir para consolidar a liderança do Brasil na produção do bioetanol, buscando respostas para desafios científicos e tecnológicos em todo o ciclo produtivo do biocombustível. A unidade atua em programas nas áreas agrícola, industrial, avaliação tecnológica, sustentabilidade e pesquisa básica. |
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Fonte: MCTI