Desafio
Enfrentando os Desafios da Eletricidade Estática na Indústria Eletrônica
Pesquisadores do CNPEM desenvolveram uma espuma condutora a partir do bagaço de cana-de-açúcar. A espuma é capaz de conduzir corrente elétrica, o que a torna apta para a aplicação como embalagem antiestática!
Por que isso é um problema? A produção de descarga eletrostática sobre componentes eletrônicos sensíveis é comum durante seu transporte, manuseio e armazenamento. Essa descarga pode danificar os itens eletrônicos e causar incêndios em materiais inflamáveis, gerando perdas econômicas anuais da ordem de bilhões de dólares para a indústria eletrônica, além de perigo para a população. Para evitar esses danos, os produtos são frequentemente embalados em materiais com características antiestáticas, como espumas feitas de polímeros derivados de petróleo e cargas condutoras. No entanto, esses compostos são problemáticos devido ao alto consumo de energia em sua produção, baixa biodegradabilidade e baixa resistência ao fogo, afetando negativamente o meio ambiente e a segurança.
Tecnologia
Nossa solução: imagine uma embalagem para eletrônicos que não só protege contra eletricidade estática, evitando danos aos componentes sensíveis, mas que também extingue rapidamente o fogo para preservar os valiosos dispositivos em caso de emergência. Esta tecnologia inovadora utiliza uma espuma feita de celulose catiônica e negro de fumo, proporcionando uma solução sustentável e eficaz. Graças à sua composição única, não há necessidade de adicionar retardantes de chama, tornando-a ainda mais ecológica. Com essa embalagem, você pode ter a tranquilidade de saber que seus eletrônicos estão protegidos contra descargas eletrostáticas e incêndios, garantindo a segurança e integridade do consumidor!
Escala de desenvolvimento
TRL 4
Validação funcional dos componentes
em ambiente de laboratório
Propriedade intelectual
CNPEM
PI BR 10 2023 021652 8
Gabriele Polezi | Diego do Nascimento | Elisa Ferreira | Juliana Bernardes