Jovem Pan em 29/02/2016
Pesquisadores do Laboratório Nacional de Biociências, em Campinas, no interior de São Paulo, identificaram uma espécie de “impressão digital” do vírus zika. Pela primeira vez, depois de muito estudo, foi possível entender como o organismo humano identifica o vírus para então formar anticorpos para combatê-lo.
A descoberta é importante porque é um dos passos para o desenvolvimento de uma vacina realmente eficaz. O que ficou claro no estudo é que o zika parece muito com a dengue tipo 1, a mais comum.
Com essa informação, o Laboratório pode desenvolver moléculas que possam interferir na interação do vírus com o hospedeiro humano. A partir dessa pesquisa feita em Campinas, pesquisadores do mundo todo poderão descobrir como essa molécula reage, como ela funciona e tratar especificamente o zika a partir dela.
Enquanto isso, na capital paulista, o primeiro caso de morte por dengue de 2016 foi registrado neste sábado (27/02). A vítima foi um homem de 62 anos, morador do bairro do Tremembé, na zona norte. Os casos de dengue já superaram o do mesmo período do ano passado confirmando as expectativas da Prefeitura: já são 827 confirmados e quase 6 mil notificados.
Informações de Carolina Ercolin