A pesquisadora Verônica Teixeira, do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS/CNPEM) foi uma das sete profissionais premiadas pela iniciativa “Para Mulheres na Ciência”, realizada pela L’Oréal Brasil em parceria com a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a UNESCO no Brasil. A premiação, que está em sua 18ª edição, reconhece e incentiva pesquisadoras que, ao longo do último ano, colocaram em prática projetos inovadores nas áreas de Ciências da Vida, Física, Matemática e Química. As pesquisadoras premiadas recebem uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil para desenvolver seus projetos em instituições nacionais pelos próximos 12 meses.
Premiada na categoria “Ciências Físicas”, Verônica tem graduação em Física e Física Médica, além de mestrado e Doutorado em Ciência e Engenharia de Materiais pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atualmente, ela trabalha no projeto, comissionamento e operação da linha de luz Carnaúba, do Sirius. Natural de Itabaiana (Sergipe), Verônica atua na área de Física da Matéria Condensada, especificamente no desenvolvimento de nanomateriais cintiladores e na compreensão dos mecanismos de transferência de energia, buscando controlar a forma com que emitem luz ao serem expostos aos raios-X.
Sobre a importância da participação das mulheres e meninas na ciência, Verônica destaca: “A ciência é diversa, plural e, independente do gênero, todos podem ocupar esse espaço. A ciência não segrega, ela abraça. Então, não faz sentido excluir um grupo, por conta do gênero. Cada um pode contribuir para a construção desse grande quadro que é a ciência.”
Além da pesquisa e desenvolvimento, Verônica tem envolvimento estreito com atividades de ensino e divulgação científica, como a ESPEM (Escola Sirius para Professores do Ensino Médio) e a Ilum Escola de Ciência, ambos do CNPEM.
Esta é a segunda vez que uma pesquisadora do CNPEM é agraciada com o prêmio “Pelas Mulheres na Ciência”. Em 2021, a pesquisadora do LNLS Ingrid Barcelos foi premiada, também na categoria Ciências Físicas, por seu trabalho de investigação das propriedades da pedra-sabão e o potencial de materiais brasileiros como suportes para dispositivos nanofotônicos.