O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas-SP, recebeu nesta terça-feira (16) a visita do ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera. Na ocasião, o ministro sobrevoou as obras do Sirius, nova fonte de luz síncrotron brasileira que está sendo construída pelo LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron), e visitou os quatro laboratórios nacionais do Centro.
Pansera ficou impressionado com a magnitude das obras, e classificou o Sirius como “um projeto extraordinário, que contribuirá profundamente com o desenvolvimento nacional, colocando o Brasil na vanguarda da pesquisa científica”. Sirius será uma das mais avançadas infraestruturas de ciência do mundo, que deverá abrir novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais e muitas outras.
Em seguida o ministro visitou as instalações de pesquisa dos Laboratórios Nacionais do CNPEM: CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol, LNBio (Laboratório Nacional de Biociências), LNNano (Laboratório Nacional de Nanotecnologia) e, por fim, o LNLS (Laboratório Nacional de Luz Síncrotron). A qualidade dos equipamentos e dos profissionais do centro impressionou o ministro, que destacou, ainda, a juventude dos profissionais do CNPEM: “É muito importante perceber que o quadro de pesquisadores se renova, com tantos jovens promissores produzindo conhecimento e pesquisa”, declarou.
Durante a visita ao LNBio, o ministro recebeu informações sobre as pesquisas que estão sendo realizadas com o zika vírus. O LNBio tem desenvolvido pesquisas buscando as diferenças moleculares entre o zika e a dengue, que podem auxiliar no desenvolvimento de testes confiáveis para a detecção do vírus.
Acompanharam a visita o diretor do LNLS e coordenador do projeto Sirius, Antonio José Roque da Silva, o então diretor geral do CNPEM, Carlos Américo Pacheco e o vice-prefeito de Campinas, Henrique Magalhães Teixeira. Esta foi a primeira visita ministerial de Celso Pansera ao município de Campinas. “Levo daqui a certeza de que a ciência brasileira está em um bom caminho”, declarou.
Sobre o CNPEM
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) é uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Localizado em Campinas-SP, possui quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz Síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador brasileiro, de quarta geração, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE) investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país.
Os quatro Laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.
Sobre o LNLS
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Localizado em Campinas (São Paulo), o LNLS é responsável pela operação da única fonte de luz sincrotron da América Latina, aberta ao uso das comunidades acadêmica e industrial. O sincrotron brasileiro possui hoje 17 estações experimentais – chamadas linhas de luz –, voltadas ao estudo de materiais orgânicos e inorgânicos por meio de técnicas que empregam radiação eletromagnética desde o infravermelho até os raios X.
O LNLS está neste momento construindo o Sirius, uma fonte de luz sincrotron de quarta geração, planejada para ser uma das mais avançadas do mundo. Sirius abrirá novas perspectivas de pesquisa em áreas como ciência dos materiais, nanotecnologia, biotecnologia, física, ciências ambientais e muitas outras.