MundoGEO 11/06/2014
A Geocom, empresa que utiliza Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs ou Drones) para agricultura de precisão, anunciou que vem inovando mais uma vez, agora com importantes parcerias para o desenvolvimento de tecnologia e pesquisa na agricultura brasileira.
Uma das parcerias é entre a Geocom e a Stonway, a qual fortalece ainda mais o trabalho pioneiro e inovador que a empresa vem desenvolvendo com a tecnologia VANT. A união do VANT à agricultura de precisão e as soluções computacionais personalizadas desenvolvidas pela Stonway, com base nas tecnologias da Embrapa Instrumentação, fornece uma análise mais precisa e em tempo ágil.
Utilizando-se de algoritmos computacionais de ultima geração e com técnicas de rede neural e inteligência artificial, os softwares desenvolvidos para a finalidade da agricultura é algo inédito e ainda sem precedentes no Brasil. Sendo a primeira empresa a utilizar e aplicar tal técnica, a Geocom torna-se referência na agricultura, sendo a cultura em estudo beneficiada. Com essa técnica de detecção de falhas (monitoramento de perdas) o agricultor/usina poderá prever e intervir no local exato da falta da vegetação, podendo assim elevar a produção e obter o máximo aproveitamento produtivo da área.
De acordo com a Geocom, a tendência é aplicar essa técnica nas culturas que movimentam o Brasil, tais como, soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, entre outras. No projeto em específico que utilizará o VANT e software, o estudo será aplicado na cultura com maior representatividade no estado de São Paulo: a cana de açúcar, com uma área total de 5.768.172 hectares cultivados em 2014.
Além disso, a Geocom conta com a parceria da CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol) na parte de pesquisa, a qual é fundamental a todo um ciclo, pois essa parceria dará diretrizes de qual será o momento correto para a utilização do VANT na agricultura. A partir da colheita da cana-de-açúcar, serão realizados 4 voos estratégicos. Trinta dias após a data de corte, acontecerá o primeiro voo e as imagens serão estudadas para a observação do que é possível levantar a partir desta data: a possível ocorrência de formigas, alagamento, pragas entre outros fatores. O segundo voo é feito após sessenta dias do corte e o mesmo procedimento é realizado, sendo estudados ainda mais outros parâmetros. Ocorre assim, consecutivamente, com 90, 120 e 180 dias após o corte. No final do estudo, com a união de todos os dados , a empresa saberá qual é o melhor estágio para se intervir sobre alguma eventual anomalia.
Para que todo esse processo possa ser estudado, o VANT tem o papel fundamental. A partir do sobrevoo em áreas de parceiros da Geocom, será possível retirar todas as informações que irão tornar-se referência. O estudo de utilização do VANT será pioneiro no Brasil, com ele será pesquisado qual o estágio adequado da cultura. Esse projeto irá contar com a colaboração de diversas empresas, tais como: Geocom, Stonway, CTBE, Adama e Usinas que aplicarão essa metodologia para aumentar a produtividade de suas lavouras.