Economia SC, em 17/09/2014
Um assunto importante debatido durante o Rio Oil & Gas 2014, que ocorre no Riocentro, no Rio de Janeiro, foi sobre como aumentar a produtividade e reduzir custos da indústria de construção offshore. O assunto foi ministrado pelo gerente-geral da Petrobras, Claudio Vianna, na terça-feira, dia 16. O Rio Oil & Gas 2014, segue até quinta-feira, dia 18.
Vianna afirmou que a baixa produtividade é afetada pela falta de maturidade dos projetos, o que provoca problemas de logística e atrasos nas obras. “Em pesquisa interna constatamos que apenas em 25% da jornada de trabalho o operário agrega valor à construção. O período restante é dedicado à preparação, transporte ou eventuais problemas. No Golfo do México, por exemplo, o percentual é de 70%”, explicou Vianna.
Para resolver o problema, Vianna diz que a empresa elaborou planos de ação, como acesso a bases de dados internacionais para pesquisar como os outros países operam, melhorias na logística das plantas e ampliação do trabalho com modelagens 3D e 4D para aperfeiçoar a organização dos processos da planta.
Nesta quarta-feira, dia 17, na parte da manhã, o prefeito Eduardo Paes assegurou ao presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), João Carlos de Luca, que a edição da Rio Oil & Gas 2016 está confirmada para o Riocentro.
Ainda como parte da programação desta quarta-feira, ocorrem conferências. Entre os convidados estão o presidente da Petrobras Biocombustível, Alberto Oliveira Fontes; o Diretor – Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis – MME, José Botelho e o Superintendente de Segurança Operacional de Meio Ambiente – ANP, Marcelo Mafra.
Na quinta-feira, dia 18, último dia da exposição, ocorrerá palestras e painéis. Entre os palestrantes estão o Diretor – LNNano/Unicamp , Fernando Gallembeck – Diretor – LNNano/UNICAMP, o Vice Presidente – Technology – Baker Hughes , Rustom Mody , o Gerente de Interpretação das Bacias do Norte-Nordeste – Margem Equatorial – Petrobras, Claudio Valdetaro Madeira, entre outros.
A exposição tem 14 pavilhões internacionais, com estandes dos seguintes países: Reino Unido, Noruega, França, China, Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos, Itália, Argentina, Áustria, Finlândia, Polônia, Cingapura e Holanda.
Segundo a organização, a exposição é representada por 1,3 mil empresas de petróleo, prestadoras de serviço e instituições nacionais e estrangeiras representativas do mercado.Para saber a programação completa da exposição basta acessar o site oficial.