Por O Globo-Blogs em 26/01/2021
Sob argumento de prejuízo a pesquisas nacionais relativas a Covid-19, o CNPq está pedindo ao Ministério da Economia o aumento no valor previsto para importação anual de bens e insumos usados em estudos científicos e tecnológicos este ano.
A cota anual dessa importação com renúncia fiscal, que nos últimos dois anos foi de US$ 300 milhões, acabou reduzida para US$ 93,2 milhões.
O CNPq pede à Economia que a cota seja restabelecida em US$ 300 milhões. Diz o presidente do CNPq, Evaldo Vilela em ofício encaminhado à Economia:
“Caso mantido o valor definido pela Portaria N° 425 teremos uma profunda redução em relação aos últimos exercícios (…), o que implica em refrear a capacidade de importação de bens e insumos destinados à pesquisa científica, tecnológica e de inovação brasileira, incluindo as pesquisas na área de saúde em quase 70%”.
No documento, Vilela explica que cita a área de saúde para ressaltar a importância da cota para o combate à pandemia: “registrando que os principais envolvidos na importação em 2020 para pesquisas da área de Ciência, Tecnologia e Inovação em saúde foram as entidades públicas, dentre as quais Universidades Federais e instituições como a Fiocruz, o Butantan e o CNPEM“.