Nesta edição, foram arrecadadas 4,5 toneladas de alimentos não-perecíveis
O Ciência Aberta 2025, realizado pelo CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) nos dias 30 e 31 de maio, bateu recorde de público, reunindo cerca de 39 mil visitantes em dois dias de evento em Campinas (SP). O número representa quase o dobro da visitação de 2024, quando o Centro recebeu 21 mil pessoas.
Os visitantes exploraram os bastidores da ciência em visitas guiadas, oficinas, palestras e experiências imersivas, e conversaram diretamente com pesquisadores e especialistas que trabalham nos laboratórios do CNPEM.

Nos dois dias de evento, o Ciência Aberta bateu recorde de público com quase 39 mil visitantes no CNPEM
Na sexta-feira (30), dia voltado exclusivamente para instituições de ensino previamente cadastradas, o CNPEM recebeu mais de 16 mil estudantes e professores de 234 escolas e universidades, de sete estados (São Paulo, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul) e 80 cidades do Brasil.
O sábado (31) foi aberto ao público em geral e reuniu mais de 22 mil visitantes, entre famílias, estudantes e educadores. Durante os dois dias do evento, os participantes conheceram o Sirius, acelerador de elétrons brasileiro de renome internacional, visitaram o centro de vivência do curso de graduação Ilum, viram de perto os projetos de pesquisa e as instalações científicas do CNPEM (nas áreas de luz síncrotron, biociências, nanotecnologia e biorrenováveis) e participaram de cerca de 100 atividades práticas e interativas distribuídas pelo campus – como oficinas, painéis, exposições, demonstrações científicas e atividades lúdicas para todas as idades.
“O Ciência Aberta se consolidou como um grande festival de divulgação científica, onde tivemos a chance de mostrar que o Brasil faz ciência e pode fazer ciência de ponta se tivermos investimentos contínuos em recursos humanos e infraestrutura. Ao recebermos essas milhares de pessoas, vamos além da apresentação do CNPEM, assumimos a responsabilidade e o privilégio de divulgar o papel da ciência nacional, como um dos pilares para um futuro melhor, despertando orgulho e otimismo. A presença da Ministra Luciana Santos e de toda comitiva do Ministério no Ciência Aberta fortalece essa importante mensagem”, disse o diretor-geral do CNPEM, Antonio José Roque da Silva.

Os visitantes exploraram os bastidores da ciência em visitas guiadas em laboratórios, oficinas, palestras e experiências imersivas
Impacto social
O Ciência Aberta também reforçou seu compromisso social e ambiental. Nesta edição, foram arrecadadas 4,5 toneladas de alimentos não-perecíveis, que foram destinados a instituições assistenciais da região de Campinas.
A troca de Teiús, moeda social criada pelo programa Seriema do CNPEM para estimular ações sustentáveis, foi usada pelos visitantes que levaram para casa 1.500 mudas de plantas, 2.000 envelopes de sementes de hortaliças e 500 kg de adubo. Além disso, foram montados 6.200 metros quadrados de tendas, com infraestrutura pensada exclusivamente para proporcionar conforto, segurança e interatividade.
Sobre o CNPEM
O CNPEM compõe um ambiente científico de fronteira, multiusuário e multidisciplinar, com ações em diferentes frentes do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I). Organização social supervisionada pelo MCTI, o CNPEM é impulsionado por pesquisas que impactam as áreas de saúde, energia, materiais renováveis e sustentabilidade. Responsável pelo Sirius, maior equipamento científico já construído no Brasil, o CNPEM desenvolve atualmente o Projeto Orion, complexo laboratorial para pesquisas avançadas em patógenos. As atividades técnico-científicas do CNPEM são executadas pelos Laboratórios Nacionais de Luz Síncrotron (LNLS), Biociências (LNBio), Nanotecnologia (LNNano) e Biorrenováveis (LNBR), além da Ilum Escola de Ciência, curso de bacharelado em Ciência e Tecnologia com apoio do Ministério da Educação (MEC).