Assessoria de Comunicação em 11/04/2017
“Trabalhar em missões orientadas para o desenvolvimento do País”, essa é a expectativa do novo diretor do Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano), Adalberto Fazzio, empossado em 10 de abril no auditório do Laboratório, no campus do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas-SP.
Durante a cerimônia de posse, Fazzio destacou o protagonismo da nanotecnologia na produção de soluções que visam o desenvolvimento econômico e social. “A nanotecnologia não configura uma ficção futurista. Ela já é uma realidade observável em inúmeros produtos de diferentes setores econômicos”, afirmou.
O novo diretor do LNNano também ressaltou a necessidade de priorizar atividades em áreas estratégicas, como energia, mobilidade, medicina, saúde, meio ambiente, sustentabilidade, alimentos e nanosegurança. “É fundamental continuar gerando conhecimento, buscando inovação e formando recursos humanos qualificados. Um instituto de pesquisa como o CNPEM, com o complexo laboratorial mais bem equipado do País, deve continuar desenvolvendo seu papel protagonista”, finalizou Fazzio, destacando a necessidade de investimentos no campo da ciência, tecnologia e inovação.
“Fazzio não vai apenas dirigir o LNNano, ele tem a missão de fazer o Laboratório crescer para atender às demandas do Brasil”, celebrou o Presidente do Conselho de Administração do CNPEM, Rogério Cezar de Cerqueira Leite, durante a cerimônia de posse. Também estiveram presentes na ocasião, os membros do Conselho de Administração do CNPEM, Marco Antonio Raupp e Oswaldo Luiz Alves; e o ex-diretor do LNNano e recém-nomeado Reitor da UNICAMP, Marcelo Knobel.
Adalberto Fazzio
Adalberto Fazzio é Professor Titular do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP), onde também foi diretor. Foi pesquisador visitante no National Renewable Energy Laboratory (EUA) e no Fritz-Häber-Institut (Berlim, Alemanha). Ocupou os cargos de Secretário, Secretário-Geral, Vice-Presidente e Presidente da Sociedade Brasileira de Física (SBF). Recebeu a comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico. Foi membro do Conselho Superior da CAPES e Reitor pro tempore da Universidade Federal do ABC. Foi promovido à Classe da Grã-Cruz, na Ordem Nacional do Mérito Científico, por suas contribuições prestadas à Ciência e à Tecnologia. Foi Coordenador-Geral de Micro e Nanotecnologias da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, Secretário Adjunto da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e Subsecretário de Coordenação das Unidades de Pesquisa do MCTI. Atualmente, está desenvolvendo atividades de pesquisa, ensino, orientação e supervisão de projetos de pós-graduação e pós-doutorado na Universidade Federal do ABC. Sua área de atuação sempre esteve voltada para a Física da Matéria Condensada, dirigida primordialmente no entendimento de propriedades estruturais e eletrônicas de sólidos e aglomerados moleculares. Entretanto, recentemente, seu campo de trabalho foi expandido para a pesquisa em Simulação Computacional em Materiais, com enfoque em materiais nanoestruturados. Com aproximadamente 300 publicações em revistas especializadas (6000 citações; fator de impacto H = 47), tem contribuído com importantes trabalhos no entendimento de impurezas profundas em semicondutores e uma participação bastante ativa na orientação de mestres e doutores.
Sobre o LNNano
O Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) integra o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), uma organização social qualificada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O Laboratório, aberto a usuários, busca, por meio de pesquisas internas, explorar oportunidades oferecidas pela nanotecnologia para atender às necessidades da agricultura, indústria e serviços, em âmbito regional, nacional e internacional. O Laboratório atua, também, na criação e desenvolvimento de produtos e processos sustentáveis.
Sobre o CNPEM
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) compreende quatro laboratórios referências mundiais e abertos à comunidade científica e empresarial. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS) opera a única fonte de luz Síncrotron da América Latina e está, nesse momento, construindo Sirius, o novo acelerador brasileiro, de quarta geração, para análise dos mais diversos tipos de materiais, orgânicos e inorgânicos; o Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) desenvolve pesquisas em áreas de fronteira da Biociência, com foco em biotecnologia e fármacos; o Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia de Bioetanol (CTBE) investiga novas tecnologias para a produção de etanol celulósico; e o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano) realiza pesquisas com materiais avançados, com grande potencial econômico para o país. Os quatro Laboratórios têm, ainda, projetos próprios de pesquisa e participam da agenda transversal de investigação coordenada pelo CNPEM, que articula instalações e competências científicas em torno de temas estratégicos.