Canaonline, em 21/01/15
Em 1975, quando o Proalcool foi criado, a área ocupada com cana era de menos de 2 milhões de hectares. A área cultivada com cana-de-açúcar colhida e destinada à atividade sucroenergética na safra 2014/15 foi de aproximadamente 9.130,1 mil hectares, distribuída em todos estados produtores.
São Paulo permanece como o maior produtor com 51,7% (4.696,3 mil) da área plantada, seguido por Goiás com 9,3% (878,27 mil), Minas Gerais com 8,9% (788,88 mil), Mato Grosso do Sul com 7,4% (712,39 mil), Paraná com 6,7% (644,65 mil), Alagoas com 4,7% (390,40 mil hectares) e Pernambuco com 3,2% (277,74 mil hectares). Estes sete estados são responsáveis por 91,9% da produção nacional. Os demais estados produtores possuem áreas menores, com representações abaixo de 3,0%.
A partir da nova expansão canavieira iniciada em 2003, com o lançamento da tecnologia flex e principalmente com a maior adesão mundial aos biocombustíveis, várias polêmicas surgiram sobre o avanço da produção de etanol. Uma delas é que o Brasil está se transformando em um “mar de cana”. No entanto, mesmo o Brasil sendo o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, a cultura (para todos os fins, não só açúcar e etanol), segundo a Conab, ocupa apenas 2,8% da área agrícola do País, sendo que, 1,2% da área é destinada à produção do etanol.
Segundo o pesquisador Manoel Regis Leal, do CTBE (Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol), hoje o planeta todo tem cerca de 27 milhões de hectares ocupados por cana-de-açúcar, sendo pouco mais de 9,5 milhões apenas no Brasil (destinada tanto para açúcar e etanol, como a outros fins, como produção de cachaça). Já a produção mundial de cana gira em torno de 1,7 bilhão de toneladas.
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