O Povo, 02/06/2016
O Ceará recebe, no fim de junho, oCentro de Referência Casa de Pedra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será instalado em Santana do Cariri, a 556 km de Fortaleza. O projeto tem o objetivo de acolher estudantes, professores e pesquisadores em Geociências para a prática de atividades de ensino e extensão nas áreas de geologia, geografia, paleontologia e meteorologia.
O Centro terá capacidade de atender cerca de 60 alunos e terá agendamento de uso. A permanência máxima será de dez dias para ampliar a utilização por várias instituições. Um dos projetos visa a difusão das Geociências e a qualificação de docentes do ensino médio e fundamental, com a parceria da Universidade Regional do Cariri (Urca). “Aspectos como o uso dos recursos hídricos, sustentabilidade, gestão territorial, clima e temas relacionados à geografia humana também estão no cerne das nossas ações”, cita o coordenador do projeto e diretor do Instituto de Geociências da UFRJ, professor Ismar Carvalho.
Segundo ele, a Casa de Pedra é uma oportunidade para os alunos conhecerem uma realidade cultural, social e econômica distinta. “Creio que neste contexto a troca de saberes será profundamente enriquecedora”, afirma.
A conservação de fósseis também está inserida nos objetivos das pesquisas na área, caracterizada pela diversidade fossilífera de insetos, peixes e répteis. A Chapada do Araripe é o berço de descobertas esclarecedoras para a paleontologia. Em abril, foi divulgado o achado do primeiro coração fossilizado de um vertebrado, em pesquisa coordenada pelo médico José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio/CNPEM).
Em junho de 2015, foi anunciada a descoberta do fóssil do pássaro mais antigo do Brasil. Também no ano passado, foi divulgado o achado de um fóssil de uma serpente de quatro patas, que comprovava a relação evolutiva entre cobras e lagartos.
Ismar destaca que a instalação da Casa de Pedra é ainda uma forma de incentivar o geoturismo e combater o comércio ilegal de fósseis. “Esse comércio, pelo menos nesta região, é um problema de ordem social. O centro pode ser mais uma ferramenta que auxilie, tanto acolhendo os pesquisadores que atuam nessa temática, quanto promovendo atividades educativas e patrimoniais”, explica.
O Ceará recebe, no fim de junho, oCentro de Referência Casa de Pedra da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que será instalado em Santana do Cariri, a 556 km de Fortaleza. O projeto tem o objetivo de acolher estudantes, professores e pesquisadores em Geociências para a prática de atividades de ensino e extensão nas áreas de geologia, geografia, paleontologia e meteorologia.
O Centro terá capacidade de atender cerca de 60 alunos e terá agendamento de uso. A permanência máxima será de dez dias para ampliar a utilização por várias instituições. Um dos projetos visa a difusão das Geociências e a qualificação de docentes do ensino médio e fundamental, com a parceria da Universidade Regional do Cariri (Urca). “Aspectos como o uso dos recursos hídricos, sustentabilidade, gestão territorial, clima e temas relacionados à geografia humana também estão no cerne das nossas ações”, cita o coordenador do projeto e diretor do Instituto de Geociências da UFRJ, professor Ismar Carvalho.
Segundo ele, a Casa de Pedra é uma oportunidade para os alunos conhecerem uma realidade cultural, social e econômica distinta. “Creio que neste contexto a troca de saberes será profundamente enriquecedora”, afirma.
A conservação de fósseis também está inserida nos objetivos das pesquisas na área, caracterizada pela diversidade fossilífera de insetos, peixes e répteis. A Chapada do Araripe é o berço de descobertas esclarecedoras para a paleontologia. Em abril, foi divulgado o achado do primeiro coração fossilizado de um vertebrado, em pesquisa coordenada pelo médico José Xavier Neto, do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio/CNPEM).
Em junho de 2015, foi anunciada a descoberta do fóssil do pássaro mais antigo do Brasil. Também no ano passado, foi divulgado o achado de um fóssil de uma serpente de quatro patas, que comprovava a relação evolutiva entre cobras e lagartos.
Ismar destaca que a instalação da Casa de Pedra é ainda uma forma de incentivar o geoturismo e combater o comércio ilegal de fósseis. “Esse comércio, pelo menos nesta região, é um problema de ordem social. O centro pode ser mais uma ferramenta que auxilie, tanto acolhendo os pesquisadores que atuam nessa temática, quanto promovendo atividades educativas e patrimoniais”, explica.