JornalCana, em 06/05/2013

As impurezas minerais e vegetais continuam causando transtornos para as unidades sucroenergéticas. Pesquisas, estudos e propostas buscam alternativas para reduzir a quantidade de terra, palha, folhas verdes, ponteiros – transportados do campo para a indústria –, que tiveram um aumento significativo com o crescimento da colheita mecanizada de cana-de-açúcar. De acordo com especialistas, as alternativas para resolver este problema incluem o desenvolvimento de variedades mais adequadas para o corte mecanizado, mudanças nas colhedoras, melhoria da sistematização da área e até o lançamento de novo equipamento que modifica os conceitos incorporados nessa operação.“O processo de colheita mecânica de hoje apresenta várias deficiências. Uma delas está relacionada ao nível de impurezas minerais e vegetais”, afirma Oscar Braunbeck, coordenador do programa agrícola do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol – CTBE. Na opinião dele, dá para reduzir muito pouco a quantidade de impurezas no atual sistema. Segundo ele, o problema é intrínseco ao processo adotado. “A colhedora tomba e deixa a cana encostada no chão. O cortador de base joga terra em cima. Parece que passou ‘farinha de rosca’, fazendo o que se chama de ‘cana à milanesa’. Depois os rolos alimentadores retiram bastante dessa terra. Mas, a que está aderida, não sai mais”, detalha.
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